183 anos-luz daqui,
você dança na superfície de uma estrela a morrer.
Ao sentir a falta tua, quem irá ousar sorrir?
Ao sentir a falta minha, quem sou eu? quem é você...
Eu sou o resto de cada verso escrito,
falando de um amor mortal ou paixão adoecida.
Você, acima de toda poesia, um sorriso infinito,
iluminando o rosto do humano que passa a conhecer a vida.
A morte em si,
um complexo, em compreensão humana, inalcançável...
Voltado para o fim desde o seu iniciar.
A beleza em ti,
facilmente encontrada em toque afável...
Sonhando com o início desde o seu findar.
Sonhando com o fim desde o teu amar.